Ontem, abrimos o link do documentário de viver nos Rios, de viver nas ruas, sobre o qual havia comentado principalmente (e pela ordem) aqui, aqui e aqui.
Como acabei assumindo o roteiro do filme, o que se vê aí é a linha narrativa estabelecida por mim, ilustrada principalmente pelas imagens de Marina Thomé e conduzidas pela paisagem sonora de Renato Cortez; a direção geral de projeto (logística e organização de equipe), é de Felipe Cabral. Um agradecimento especial deve ser feito ao Renato, pela importância decisiva em horas cruciais – se a viagem que fizemos aí é fluida, é pelo trabalho dele. Outro vai para Vanessa Myho, pela dedicação e entrega com que encarou comigo a linha de montagem – outros teriam desistido.
Uma observação explicativa – No contexto deste projeto, o que este vídeo representa? Por que ele está sendo publicado aqui? Não podemos perder nossos objetivos de foco, ainda mais depois de tanto tempo na estrada.
Para editar o Floresta, tivemos de pesquisar como fazer cinema na Elphel e criar o workflow para edição em RAW em Linux. Depois, ao fazer a finalização de cores, adaptá-lo ao Blender, usando como base as pesquisas do projeto Kinoraw, da Espanha. Para fazer o making of, decidimos migrar definitivamente a edição para Blender, o que implicava melhorar a usabilidade do programa, e tínhamos de testar isso necessariamente em produção. Se você ainda não entendeu a ligação entre todas essas coisas, pense no trabalho de um artesão, no qual temos de adaptar, ou mesmo criar, nossas próprias ferramentas de trabalho para obter o resultado que queremos. Aí as coisas farão mais sentido.