Ontem, fiquei me gabando de poder contar com renders rápidos no momento da edição com proxies. Hoje, passei o dia preparando a máquina para a pós-produção, o tratamento de cores.
A Aninha, antes de voltar para o Rio, já havia adiantado essa parte, mas ainda não havíamos passado pelo processo de colocar tudo na linha do tempo do Cinelerra, em TIFS 8 bits, para ver se há gradações que não deveriam estar ali. Conforme as pesquisas apontavam, trata-se do processo mais lento de todos, porque estamos meio que chutando o pau da barraca – é a maior qualidade possível que podemos obter com o nosso setup. E, bom, se vamos projetar em uma sala de cinema… vamos para o melhor que podemos ter!
Pois um estranho comportamento de apoderou dos scripts de automação que fiz para esta etapa. Trechos do filme que não possuíam tratamento de cor subitamente apareceram com seus TIFS 8 bits. E a lista que deveria apontar “veja, estas cenas você não trabalhou ainda” estava vazia.
Olhei os códigos e fiquei com preguiça, confesso. Tomei um banho, pensei na vida. E voltei para o guerrilheiro trabalho de depuração. Pois não é que, em algum momento do desenvolvimento dos scripts, tomei uma decisão que facilitaria a minha vida (e facilitou), mas que deu pau lá na frente? O terceiro script deu pau porque… faltou uma barra invertida para isolar uma listagem… Daí, todas as cores se rebelaram e fizeram o que quiseram com os arquivos RAW.
De qualquer forma, o primeiro corte está feito, pronto para o Mamma Cadela. E a noite está apenas começando para afinarmos essas imagens! Simbora!