Ontem, meio rápido, consegui fazer uns testes para ver se o adaptador que usaremos funcionou. O que segue abaixo são umas capturas de tela comparativas do stream do GStreamer, com as resoluções usadas no momento.


Este é o cenário mais provável. A resolução que estamos usando, de 2304×960 é, senão o máximo, o mais perto do máximo que conseguiremos chegar para gravar a 24 FPS em RAW JP46. Agora estamos trabalhando com a proporção de 2.39, que é o padrão do cinema atual, e que acho que dá um charme a mais para o filme.

A primeira cadeira branca está entre 1.5m – 2m da lente; a segunda cadeira a uns 4m; e a janela, ao fundo, a 5m de distância. Repare no quanto conseguimos enquadrar da cena, na primeira imagem acima. A lente Fujinon normal, a 7.5mm, me dá um ângulo de visão equivalente ao que eu teria caso estivesse olhando a mesma cena com a minha Pentax K20D e uma lente 35mm (com a ressalva de que haveria cortes nas bordas de cima e de baixo).

O adaptador de 0.42x me dá um ângulo equivalente a uma lente de 18mm, abrangendo muito mais coisas – a primeira cadeira já aparece inteira, por exemplo (segunda imagem acima). Entretanto, é notável a ocorrência de uma grande vinheta (vignetting) na imagem, o que era de alguma forma esperado.

Uma solução possível é usar uma resolução menor de imagem. Um quadro de 1920×816 utiliza a parte mais central do sensor, e equivale mais ou menos a uma lente 24mm na minha máquina fotográfica Pentax. Gravar com um tamanho de quadro menor não é necessariamente uma coisa ruim: pelos diversos testes que fizemos, um quadro menor libera mais processamento da câmera, e permite gravarmos a uma taxa de compressão melhor, resultando em maior qualidade final da imagem.

Finalmente, um último teste apenas para demonstrar que nosso adaptador está restrito aos 7.5mm. Tentar usá-lo com um fator de zoom maior resulta em distorções óticas exageradas.