Segunda oficina CCE_SP – OK!


Olá! Antes de tudo, gostaríamos de agradecer a todas as pessoas que enfrentaram o frio, a chuva e o trânsito de São Paulo para ver a nossa segunda oficina no CCE_SP ontem! Obrigado mesmo!

Durante a oficina passada tive uma conversa longa com dois amigos, o Pedro e o Pixel, e contava a eles que o Cinelerra é sim um software estável e confiável, desde que saibamos como usá-lo. Como não poderia deixar de ser, no meio da oficina de ontem aconteceu algo misterioso e o Cinelerra se recusou a abrir o arquivo que seria para o render final, após atualizarmos o XML de um projeto com proxies.

Não é nada grave, pois o que eu estava fazendo era um exemplo, e tínhamos o projeto original do minicurta em separado, mas isso me deixou curioso por saber porque algo que funcionara bem em pelo menos três situações de edição a sério não deu certo “ao vivo”.

A figura acima mostra exatamente a linha que o script não conseguiu atualizar. Onde consta “JPEG Sequence” (uma referência ao proxy), após rodarmos o script deveria estar “TIF Sequence”. Hoje pela manhã tracei o que estava acontecendo de errado e descobri.

É possível fazer a edição no Cinelerra por meio de clipes – recortes nos vídeos que vamos usar. Este é um comportamento comum em muitos editores fera de vídeo, mas pessoalmente não gosto de fazer isso; prefiro jogar o arquivo direto na linha do tempo e fazer o recorte ali mesmo.

Por alguma razão desconhecida, o Cinelerra gerou um clip a partir do arquivo que eu havia usado como demonstração na oficina(!). Isso fez com que o script que atualiza o XML tentasse fazer a substituição na linha errada, e finalmente abandonando o processo porque não havia nada a ser substituído.

Acontecer isso, na verdade, é bom. Existem pessoas que de fato usam a função de “clip” do Cinelerra, e talvez seja uma boa atualizar o script para considerar isso na hora de avaliar o arquivo XML.

Por sinal, duas atualizações referentes à primeira oficina:

1. Hoje é possível sim trabalhar com arquivos AVCHD (h264 gravados em câmeras e máquinas DSLR) em uma ilha de edição em linux. Tanto o FFMPEG como o MEncoder (preferível) conseguem gerar arquivos com codec MJPEG a partir deles, para serem editados no Cinelerra (conforme descrito aqui). Além disso, o Blender consegue ler estes arquivos sem ser necessário fazer qualquer tipo de conversão – pela regra, se o FFMPEG consegue ler, muito provavelmente o Blender conseguirá também.

2. Ainda não fizemos testes precisos para estabelecer o ISO nativo da Elphel. Entretanto, baseado nos DNGs gravados por ela e nos gravados por uma fotografia que tiramos com uma Pentax K20D da mesma cena, é possível estimá-lo em ISO 100. Como é prática comum expormos a fotografia no digital para os tons baixos (ou seja, usando mais luz do que usaríamos em filme), não seria errado considerarmos ISO 50 para a nossa gravação.

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