O que está acontecendo no projeto


Tem acontecido muita coisa, e temos tido cada vez menos tempo de postar por aqui. Grande parte do volume tem caído direto no facebook, mas é importante escrever um pouco sobre o que está rolando.

A primeira coisa, e a principal, é: gravamos. Gravamos e sobrevivemos. Tivemos muitos desafios no set de filmagem, curiosamente quase nenhum deles relacionados à câmera artesanal que estamos usando. Pura ironia!

Nossos primeiros desafios estiveram relacionados à luz – a Elphel possui um ISO nativo estimado entre 50 e 100. Na prática, isso significou o aluguel de um fresnel imenso de 5.000w e o uso de outros de 2.000w nas cenas da sala. Por sua vez, para ligá-los fomos obrigados a usar dois geradores, rodando em tempo quase integral.

Claro que São Paulo é uma cidade que tem ficado cada vez mais seca, o que não impediu de chover granizo (!) no sábado, enquanto ainda estávamos na locação da Pompeia. Domingo, choveu de novo, mas nossa equipe já estava preparada para a tarefa de movê-los rapidamente.

No total, cerca de 20 pessoas da equipe circularam por dia nos primeiros três dias de filmagem (26-27-28 de outubro). Tivemos de refazer uma cena durante a semana, na quarta dia 30, com uma equipe bem reduzida. E, na última sexta-feira, 02 de novembro, gravamos os últimos takes, das cenas de Nikolai e Halyna no quarto de desenhos.

As fotos que estão aqui foram tiradas por Ana Rezende e Maraí Senkevics. Dá para ter uma noção legal do trabalho que realizamos de produção da casa, de figurino, dos atores, de como gravamos, enfim. Tem muita foto rolando, e a ideia é mais dar um gostinho – desculpem ao pessoal da equipe por não colocar todo mundo (acho que está quase todo mundo ali em cima). Em breve, posto alguma coisa sobre o último dia de gravação.


Nikolai e Halyna, interpretados por Flávio Kage e Clara Poço. Aqui, a Clarinha aprendeu a bater a claquete!


A direção de arte – as meninas capricharam. Embora, valha a pena dizer, a textura da câmera Elphel com a lente Fujinon e conversor é bem diferente da que vemos aqui.


Os atores reunidos rapidamente, no meio a muita correria. Correria foi a palavra de todos os dias – correria e pressão. Então, não deu para fazermos tudo o que queríamos. Aqui estão Gustavo Canovas, Laís Blanco, Flávio Kage e Clara Poço, dando um show à parte.


Renato e Flavio gravando – esta foto dá uma ideia de como era a parte técnica de áudio e câmera.


O modo como víamos o que estava rolando na câmera – sempre de olho no streaming gerado pelo GStreamer e no histograma da Elphel. No frame, o Lucas aparece para testarmos luz e posicionar os atores.

Ainda falta alguma foto para mostrar o trabalho da Aninha, e de várias outras pessoas que nos ajudaram horrores. Em breve, em breve, porque o corre não para!

Estamos em fase de edição e de composição da trilha sonora. Logo menos, teremos de fazer uma pós massiva com Blender para conseguir resolver algo que não houve meio de resolvermos na fotografia, que é o brilho das pedras que aparecem no filme. Até já!

Ah, e a campanha do Catarse continua rolando. Temos 69 ingressos restantes para o show mais histórico depois do dos Sex Pistols de novembro de 1975. Garanta já o seu – são R$ 25 para ver o Mamma Cadela executando ao vivo a trilha sonora original composta por eles. Simbora!

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