Cinema Digital com software livre em hardware aberto
“You want the moves like Jagger,
We’ve got the moves like Jagger”
Queremos fazer cinema, do nosso modo. Queremos um cinema digital acessível e, ao mesmo tempo, de alta qualidade de imagem; adaptável, no qual possamos usar os aparelhos e dispositivos que temos em mãos, e não ter de comprar aparatos na casa dos quatro dígitos. Construir o que precisemos, a partir de materiais reutilizados e reutilizáveis como madeira, porcas e parafusos. Queremos rodar as nossas histórias, com liberdade total.
Nosso projeto se identifica fortemente com os processos e ferramentas de código aberto. Software livre, hardware aberto, licenças de uso de compartilhamento. E são essas as ferramentas que escolhemos para fazerem parte do nosso processo.
Existem algumas pessoas fazendo cinema open source pelo mundo, cada uma a seu jeito, e construímos juntos uma comunidade internacional, o Apertus. Há o pioneiro Romain sur Meuse (Elphel 333), de Oscar Spierenburg (2007); Open Land, de Sebastian Pichelhofer (2011); e os testes 3D realizados por Nathan Clark (2011). Todos rodados com câmeras Elphel.
Daremos um passo além. Queremos um curta-metragem que possa ser reconhecido como um filme pronto, um produto completo: roteiro original, trilha sonora original, atores com falas dentro de uma história. Mais do que isso, faremos a gravação, edição e pós-produção usando softwares livres, e teremos como base uma Elphel, uma câmera de hardware aberto.